quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Atitudes

QUARTA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2010

Chegado hoje à Irlanda não resisti em abordar alguns Irlandeses sobre a entrada do FMI para ajudar a resolver a sua situação. E com os que falei colhi impressões muito positivas. São a favor de fazer os sacrifícios que forem necessários para controlarem o seu défice. Não se importam muito que os impostos sobre o trabalho aumentem. Argumentavam não se importarem de ser taxados pois isso significa que ganham dinheiro. Que o pior é não ter trabalho e não puder ser taxado. E singular, a grande preocupação deles é que os “Europeus” querem pressioná-los a aumentar o “corporate taxe”, que é de 12,5% (em Portugal é 25%). Dizem que com isso correm sérios riscos de ter muito desemprego pois as multinacionais vão-se quase todas embora. Para quem vive do trabalho é curioso observar a voz da experiência de quem provou o sabor de ter muitas multinacionais no país devido também à atractiva “corporate taxe”.

Por cá queremos antes bater nas multinacionais, nos capitalistas, e nos mercados.

Atitudes…

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