quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Estamos conscientes neste espaço

QUINTA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2010

Segundo o Jornal de Negócios

O director geral da COTEC Portugal, Daniel Bessa, criticou hoje o facto de "ninguém em Portugal" mostrar-se preocupado em pagar a dívida do Estado, sublinhando que "não é pensável uma coisa que é eternamente deficitária".

Em Coimbra, num debate sobre o empreendedorismo e a internacionalização promovido pela CGD e Jornal de Negócios, Bessa afirmou que "os portugueses, aparentemente, não se preocupam muito com isso. Ainda nenhum de nós falou que o Estado português vai começar a pagar o que deve. Quando falamos em reduzir o défice é endividar menos. Para o Estado português começar a pagar o que deve é preciso que deixe de ter défice. Ainda não ouvi ninguém em Portugal preocupado em pagar um cêntimo da dívida do Estado", considerou.

Que fique claro que neste espaço estamos bem conscientes deste facto que o professor Daniel Bessa invoca. Isso já foi, inclusivamente, textualmente descrito de forma muito directa. Relembremos, no futuro próximo há que ter excedentes do PIB (produto interno bruto). Andamos com défices de 8% e querem-nos vender que 3% de défice é uma maravilha. 3% de défice sem crescimento é muito mau. 8% nas mesmas circunstâncias é entre o pavor e o pânico.

Portugueses, a realidade é que doravante só deveríamos ter excedentes ou défice nulo. Interiorizemos isto muito bem.

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