Podemos dizer mal das agências de rating, podemos dizer mal dos mercados, podemos dizer mal do capitalismo, da banca, dos ricos, dos políticos, dos especuladores, dos fundos de investimento, dos gestores, dos empresários, enfim, de todos aqueles a quem o fato de bode expiatório assenta que nem uma luva. Mas nunca nos lembrariamos destes pseudo culpados se não estivéssemos endividados até ao pescoço. O problema não é destes bodes expiatórios. O problema é que vivemos demasiado tempo consecutivo a acumular dívida. E isso tem um nome: viver acima das possibilidades. É bom que pensemos muito seriamente sobre isto e sobre todo o percurso que fizemos para chegar até aqui.
Nota: com o intuito de despertar as almas em como os perdões de dívida não vão ser nada fáceis de serem atendidos, não nos esqueçamos que muitos dos nossos credores pertencem a países onde o nível de vida é muito mais baixo do que o nosso. Assustador, não é?
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