Existem dois factores
externos que influenciam a evolução económica de Portugal e sobre os quais não
temos a mínima capacidade de influência. A cotação do Euro e a evolução da
situação na Grécia. Parece evidente que a situação na Grécia caminha para onde
todos sabemos, embora não saibamos quando. A situação da Grécia vai ajudando Portugal
num sentido pois enfraquece o Euro e torna as nossas exportações mais
competitivas para fora da zona euro, precisamente onde é mais aconselhável
crescer. Por outro lado prejudica-nos já que uma eminência da saída da Grécia
da zona Euro faz subir os custos de financiamento a prazo para Portugal e para
as empresas portuguesas.
É neste nó que a nossa
economia se vai debatendo e parece que só o tempo terá a capacidade de
desmontar este desiderato. A importância de nos desmarcarmos da Grécia é real.
Não somos Gregos, nem o queremos ser. Por isso há que continuar a fazer o
trabalho de casa e dar tempo ao tempo. Com tempo, e por isso com mais histórico,
daremos a possibilidade aos outros de perceberem que cada um pode tratar da sua
história e com isso colhermos os benefícios de sermos brindados com taxas de
financiamento mais baixas, significando com isso que somos viáveis na zona Euro.
O pior mesmo é se a faca
arranja mais gumes. Rezemos para que nuestros hermanos mantengan la calma.
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