DOMINGO, 02 DE JUNHO DE 2010
Estado pode ajudar as empresas de forma substancial na actual conjuntura económica, nomeadamente no que toca aos aspectos da tesouraria das mesmas. Para isso devera:
1. Pagar a tempo e horas. Qualquer coisa como 15 ou 30 dias após a aceitação das facturas dos fornecedores. Para alem do alivio que isso representaria para a tesouraria de muitas empresas, esta disciplina seria por certo extensível ao sector privado, ainda que parcialmente, marcando assim novos standards nas relações entre os agentes económicos, diminuindo desta forma a necessidade de financiamentos de curto prazo por parte das empresas.
2. Arranjar algum mecanismo autónomo (sob alçada da justiça) para acelerar os litígios respeitantes a cobranças. A resolução de processos que envolvam dívidas não regularizadas tem que ser de resolução rápida. Para além da questao moral, neste momento a questao financeira também se coloca pois a agudização desta questao começa a perturbar fortemente o balanço das empresas e o stress decorrente de parte das suas estruturas.
3. O Estado tem que desistir dos seus dislates de investimentos desnecessários ou que possam ser adiados. O dinheiro disponível para financiar a economia e escasso, e o existente, que e como quem diz, o que os bancos conseguem ir buscar lá fora, deve ser canalizado para financiar a actividade corrente das empresas a um juro resultante de um equilíbrio normal entre a oferta e procura de dinheiro. Se o Estado tem dislates, então sobra pouco dinheiro para financiar as PMEs.
4. Trabalhar em conjunto com os ICEP e bancos para promover exportações e cuidar de todo o mecanismo de financiamento necessário
Se o Estado fizer isto já esta a fazer muito. E deve faze-lo, ate porque mais ninguém esta em posição de substituir o Estado nestas matérias.
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