quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ajuda do Estado nas actuais circunstâncias económicas

DOMINGO, 02 DE JUNHO DE 2010

Estado pode ajudar as empresas de forma substancial na actual conjuntura económica, nomeadamente no que toca aos aspectos da tesouraria das mesmas. Para isso devera:

1. Pagar a tempo e horas. Qualquer coisa como 15 ou 30 dias após a aceitação das facturas dos fornecedores. Para alem do alivio que isso representaria para a tesouraria de muitas empresas, esta disciplina seria por certo extensível ao sector privado, ainda que parcialmente, marcando assim novos standards nas relações entre os agentes económicos, diminuindo desta forma a necessidade de financiamentos de curto prazo por parte das empresas.

2. Arranjar algum mecanismo autónomo (sob alçada da justiça) para acelerar os litígios respeitantes a cobranças. A resolução de processos que envolvam dívidas não regularizadas tem que ser de resolução rápida. Para além da questao moral, neste momento a questao financeira também se coloca pois a agudização desta questao começa a perturbar fortemente o balanço das empresas e o stress decorrente de parte das suas estruturas.

3. O Estado tem que desistir dos seus dislates de investimentos desnecessários ou que possam ser adiados. O dinheiro disponível para financiar a economia e escasso, e o existente, que e como quem diz, o que os bancos conseguem ir buscar lá fora, deve ser canalizado para financiar a actividade corrente das empresas a um juro resultante de um equilíbrio normal entre a oferta e procura de dinheiro. Se o Estado tem dislates, então sobra pouco dinheiro para financiar as PMEs.

4. Trabalhar em conjunto com os ICEP e bancos para promover exportações e cuidar de todo o mecanismo de financiamento necessário

Se o Estado fizer isto já esta a fazer muito. E deve faze-lo, ate porque mais ninguém esta em posição de substituir o Estado nestas matérias.

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