SEGUNDA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2010
Se andarmos pelas ruas de uma qualquer cidade inglesa ou americana apercebemo-nos que estamos no meio de gente minimamente organizada, estudiosa (pelo menos no sentido prático da vida), disciplinada, ordeira, e com um razoável entendimento sobre como conjugar o bem privado e o bem público. Diremos que se tratarão de sociedades num patamar de desenvolvimento superior e que servirão de referência ao nível comportamental de quem tiver veleidades de progredir na escala da vida em sociedade. Se percorrermos muitas das ruas da China, do Brasil, ou da Índia, poderemos recolher impressões contrárias.
Se perguntarmos agora a um qualquer menos informado cidadão deste mundo quem deve dinheiro a quem, esse cidadão será muito tentado a dizer que são os segundos que devem aos primeiros. A opinião decorreria de certos estereótipos enraizados sobre a aparência entre uns e outros, e o à vontade com que cada um se apresenta na vida pública. Uns mais confiantes e polidos, outros mais inferiorizados e embaciados.
O que parece nem sempre é.
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