QUARTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2010
Todos os nossos Primeiros-Ministros desde 1985 têm demonstrado ser, ou crianças, ou inconscientes, ou incompetentes, ou uma mistura de tudo isso. Portugal está à beira de entrar em colapso em virtude de uma série consecutiva de erros, reitero, uma série consecutiva de erros que têm sido tomados. Todos esses pseudo comandantes não tiveram nenhuma estratégia para o País. Mais não fizeram senão emanar uma série de disparates em tom de máximas de ocasião segundo o contexto da época.
Os Portugueses estão claramente sem rumo porque não há nenhum líder político que tenha a coragem de dizer o que tem que, obrigatoriamente, ser feito ao nível económico e financeiro, bem como que expectativa será razoável ter. Os Portugueses já perceberam que há qualquer coisa de muito profundo que não está bem no País, só que ainda não sabem bem o que é ao certo. A percepção da realidade e sua interiorização, a comunicação da mesma ao País, o delinear de soluções e a sua clara e inequívoca comunicação a todos os Portugueses deverá ser a tarefa do próximo Primeiro-Ministro de Portugal.
A situação actual está à beira da ruptura, muito presa por arames como vulgarmente se diz. A situação de risco financeiro que se vive revela só por si a imensa irresponsabilidade de todos os Primeiros-Ministros de Portugal desde 1985. Estar sobre a mesa a possibilidade de Portugal ser alvo de um ataque de especuladores financeiros, independentemente do seu real fundamento, é sintoma da deficiente e muito continuada gestão financeira do País, o que aliás é espelhado nos nossos números respeitantes à dívida externa (pública e privada) e ao deficit público.
Temo pelo futuro de Portugal, e pelas consequências que isso possa ter sobre a minha pessoa, sobre a minha família, e sobre todos os outros Portugueses. É corrente dizer também que não estamos a honrar os nossos antepassados mais proeminentes, o que será muito verdadeiro. Mas acrescentarei que não nos estamos a honrar a nós próprios, como pessoas individuais e como cidadãos de um colectivo. Neste particular, se não alternarmos muito substancialmente a nossa política global do País, passaremos pela vergonha de nos desonrarmos perante os nossos filhos através de um legado de dívida por habitante de difícil liquidação. Que o povo Português pense bem sobre o que quer para as gerações futuras.
Quem se seguirá?
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