Sábado, 31 de Outubro de 2009
Portugal, sabes-me dizer onde é que anda a tua Justiça? Não? Pois eu também não. Ninguém sabe por onde ela anda, a quantas anda, quando virá, e em que direcção. Mas pelo menos já tem um status. Chama-se “desnorte”.
Portugal, toma bem consciência deste tema. A Justiça, emanada dos valores e da moral, é um bem exclusivo dos racionais. A qualidade da mesma eleva um povo. Igualiza os seus constituintes naquilo que a origem, a sorte, as circunstâncias, e o rumo tratou de diferenciar. Mas se ela não existe, um povo pode ver-se desqualificado na sua racionalidade.Portugal, o sentimento actual, em sintonia com a realidade, é de que a Justiça não funciona. Talvez seja mesmo o maior problema de momento. Chegámos a um ponto em que se torna bastante visível que a sua fraca qualidade tem influências nefastas, e de grande impacto, na actividade económica. Portugal, se o móbil do altruísmo em possuir uma grande Justiça não te sensibiliza, então usa a frieza e todo o racionalismo económico, e percebe que este é o maior empecilho da nossa coxa e exígua actividade económica.
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