quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tudo indica que não vai haver dinheiro para andar de TGV

Vem hoje a público um estudo que diz o seguinte

"A diminuição do valor da reforma pago pelo Estado resulta da introdução, na legislatura passada, do chamado 'factor de sustentabilidade das pensões', que procura garantir a solidez financeira da Segurança Social, confrontada com o aumento da esperança média de vida e com o abrandamento do crescimento da taxa de natalidade."

"Segundo as contas da Optimize, um indivíduo actualmente com 30 anos e a auferir um salário ilíquido de 2.000, após 40 anos de contribuições e quando se reformar aos 65 anos, receberá apenas 41,2 por cento do último salário se tiver um aumento salarial anual 3 por cento acima da inflação."

"De acordo com o estudo realizado, os portugueses vão perder entre 25 e 50% do seu salário com a passagem à reforma. "O valor médio das pensões de reforma pago pela Segurança Social vai continuar a descer durante as próximas décadas, passando de perto de 75 por cento do valor do último salário ilíquido, em média, para apenas cerca de 53 por cento", conclui o estudo."

2009/11/25 - 11:39

Fonte: Jornal de Negócios

Relembro que os reformados a partir de 2030 não vão ter dinheiro para andar de TGV. Por também não terem nessa altura dinheiro para ter automóvel esses reformados irão precisar de transportes públicos em condições.

Invocar necessidade de TGV em Portugal começa a ser demasiado absurdo para ser verdade.

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